domingo, 25 de julho de 2010

Não vou pedir
Se quiser ficar, que fique
Encontrou a porta aberta, para sair e entrar
Mas não se faça em casa.
Ah, doce é a humilhação do inconformismo
Que crápula és tu!
Que custava me deixar de lado?!
O quão maquialévico
(No seu sentido literal
E não à imagem maléfica que fizeram do pobre Nicolau)
É alimentar meu resquício de vida e esperança
e me sustentar cadáver?
Se um dia resolver retornar
Estarei além do bojador, além da dor, a te esperar
(Jude, me desculpe se isso fere seu orgulho
matenho-me tanto quanto minhas promessas
Fernando, estarei junto a ti)
Mas se resolveres ficar
Quando se sentir completo
Talvez se encontre
E sozinho, porém inteiro,
lembre-se que te amo
De forma incerta, porém real

Nenhum comentário: