Que ironia
Deixar sem pesares que se aproxime assim
Tu, detentor sem culpas, de toda ruína ilusória
que poderia acometer-me
Se me dilaceras ao menor dos toques
está aquém da minha vã compreensão
a respeito do sinto e me entrelaça
a razão do que me instiga
a buscar com tanta fome
que me tenhas cada vez mais
O perigo! Não o sinto
Só há dele sombra
A me lembrar: a mão que afaga é a mesma que apedreja
Mas não causas pena a minha chaga
Nem há da ruína mais que ilusão
Ou ilusão maior que a felicidade que me enlaça
Nenhuma das minhas concepções tem razão
O medo que me acomete
é fruto da ausência de pesares
com que me abro sem pestanejar
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário